Fundado em 2009, o iABCD é uma instituição sem fins lucrativos brasileira dedicada à causa da dislexia. Sua atuação se dá em três grandes frentes: advocacy; diagnóstico e acompanhamento especializados; e educação.
Advocacy – mobilização da sociedade civil e trabalho por políticas públicas, que resultaram em uma cartilha de orientação para formação de associações de mães e pais de crianças com dislexia e na aprovação da Lei n° 14.254/2021.
Diagnóstico e acompanhamento – por meio de edital, o iABCD selecionou cinco serviços (quatro deles ligados a universidades públicas) para transformá-los em centros de referência em transtornos específicos de aprendizagem (TEAp). Dessa forma, foi possível profissionalizar e fortalecer o trabalho que já era realizado no Brasil.
Educação (professores): o projeto Todos Aprendem, realizado em parceria com organizações da área educacional e secretarias municipais e estaduais de Educação, promoveu formação continuada a professores da rede pública em 2014. No ano seguinte, o curso foi adaptado para o formato on-line, ampliando seu alcance. Além disso, o iABCD criou o curso on-line “Entendendo a Dislexia”, voltado para pessoas com dislexia, familiares e interessados no tema.
Educação (estudantes): com a alta taxa de analfabetismo funcional no país, estimada em 30%, o iABCD amadureceu a ideia de apoiar diretamente a alfabetização de crianças com dificuldades de aprendizagem. Em 2019, lançou o EduEdu, aplicativo gratuito de atividades personalizadas em consciência fonológica, sistema de escrita alfabética e leitura.
Pandemia: com a pandemia de covid-19, o EduEdu tornou-se uma ferramenta importante durante o ensino remoto. Além das atividades para imprimir, o iABCD investiu em atividades digitais e no Espaço Socioemocional (em parceria com o Instituto Ame Sua Mente), ainda em 2020. No ano seguinte, o EduEdu seguiu ampliando as atividades digitais e criou, com financiamento da Cisco, o Espaço da Dislexia, que disponibiliza um teste para sinais de dislexia desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande Norte (UFRN). Também durante os dois primeiros anos da pandemia, o iABCD lançou dois livros sobre transtornos específicos de aprendizagem voltados a profissionais da educação, realizou um ciclo de palestras on-line durante a Semana da Dislexia e conduziu a pesquisa “Perfil do Transtorno Específico da Aprendizagem no Brasil: custos para as famílias e impactos da pandemia de covid-19”, com apoio da Cisco.
Já colhendo resultados de suas ações, o iABCD agora amadurece a visão de ajudar TODAS as crianças com dificuldades na alfabetização, na busca por reduzir as barreiras sociais, econômicas e sanitárias impostas à aprendizagem no Brasil.
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